Dia Mundial de Luta Contra a Mortalidade Materna

     

MORTE MATERNA uma tragédia que pode e deve ser evitada

 

28 de maio

Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher

Dia Nacional pela Redução da Mortalidade Materna

Mortalidade Materna no Brasil

 

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), “morte materna” é todo falecimento causado por problemas relacionados à gravidez ou ao parto ou ocorrido até 42 dias depois.

A OMS considera aceitável o índice de 20 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos; entre 20 e 49 mortes, o índice é considerado médio; entre 50 e 149 mortes é alto e, acima de 150, muito alto.

No Brasil, a taxa oficial de mortalidade materna é de 75 mortes de mulheres para cada 100 mil nascidos vivos.  

Mas, sabe-se que esse número não reflete a realidade, pois nem todas as mortes são registradas como tendo causas relacionadas à gravidez ou ao parto.

“A cada óbito notificado há pelo menos um que ninguém fica sabendo”, denuncia a pesquisadora Ana Cristina Tanaka, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Segundo o critério usado pelo UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o número real de mortes no Brasil é o triplo do oficialmente registrado.

 

A Morte Materna no Mundo

 

Mais de meio milhão de mulheres morrem a cada ano no mundo por causas relacionadas à gravidez ou ao parto, em sua maioria por falta de atendimento médico nos países pobres, segundo o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).

Estima-se que 40% das mulheres que vivem nos países em desenvolvimento dão à luz sem ajuda médica.

Calcula-se que aproximadamente 18 milhões de mulheres ficam inválidas ou com doenças crônicas em razão de problemas durante a gravidez.

Por falta de acesso a informações e contraceptivos e pela realização de abortos inseguros, o risco é mais alto para as jovens entre 15 e 19 anos.

A taxa de mortalidade materna nessa faixa etária é duas vezes maior que a das mulheres entre 20 e 24 anos.

Em outras palavras, para muitas meninas a gravidez é quase uma sentença de morte.

Documento do FNUAP aponta que cerca de 13% das mortes maternas são causadas por abortos realizados em más condições.

Dos 46 milhões de abortos praticados anualmente no mundo, cerca de 20 milhões ocorrem em condições inseguras.

Em 2000, 123 milhões de mulheres continuavam sem acesso a métodos anticoncepcionais eficazes.

 

 

Alguns Números Preocupantes

 

  • A cada minuto, uma mulher morre no mundo por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto; são 1.600 mulheres por dia, quase 600 mil por ano, sendo que 99% dessas mortes acontecem nos países em desenvolvimento. Apenas na região da América Latina e Caribe morrem anualmente mais de 22 mil mulheres por causas maternas.
  • Cerca de um milhão de crianças ficam órfãs a cada ano em razão de morte materna. Essas crianças têm risco de 3 a 10 vezes maior de morrer antes de completarem dois anos do que aquelas que vivem com a mãe e o pai.
  • A cada minuto, 380 mulheres ficam grávidas, sendo que 190 dessas gestações são indesejadas e/ou não planejadas.
  • Em 2000, o risco de uma mulher morrer por causas relativas a gravidez, parto ou aborto inseguro era de: 1 em 20, na África; 1 em 94, na Ásia; 1 em 160, na América Latina e Caribe; 1 em 2.400, na Europa.

Fonte: OMS/UNICEF/FNUAP, "Estimativas do número de mortes maternas, risco de morte materna e razão de mortalidade materna para o ano 2000". 

 

Em 1984, o dia 28 de maio foi instituído como Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, no IV Encontro Internacional Mulher e Saúde (Holanda). Em 1988, foi iniciada, no 28 de maio, a Campanha de Prevenção da Mortalidade Materna, coordenada pela Rede Mundial de Mulheres pelos Direitos Reprodutivos e pela Rede de Saúde das Mulheres Latino-Americanas e Caribenhas, com expressivo envolvimento da Rede Feminista de Saúde, do Brasil. Desde 1948 o governo brasileiro vem assumindo – por meio de convenções, pactos ou planos de ação – compromissos para garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres e homens.

 

Cairo (1994)

 

A mortalidade materna é uma das áreas em que não se registrou nenhum progresso desde a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994. Na ocasião, o Brasil, ao lado de mais 178 países, assinou a Plataforma de Ação da Conferência do Cairo. Nesse documento os países signatários reconhecem que a morte materna atinge de forma desigual os países desenvolvidos e os em desenvolvimento e comprometem-se a reduzir de maneira significativa a mortalidade materna até 2015.

 

Metas do Milênio (2000)

 

A Declaração do Milênio das Nações Unidas foi assinada por representantes de 191 países na Cúpula do Milênio, realizada em setembro de 2000, em Nova York. Esse documento define oito metas para melhorar a qualidade de vida e atender às necessidades das populações do mundo todo: 1. Erradicar a extrema pobreza e a fome; 2. Atingir o ensino básico universal; 3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 4. Reduzir a mortalidade infantil; 5. Melhorar a saúde materna; 6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; 7. Garantir a sustentabilidade ambiental; e 8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. A meta 5 – “Melhorar a saúde materna” – tem por objetivo reduzir em 75% a taxa de mortalidade materna até 2015.

 

Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna
(Brasil, 2004)

 

Se as mortes maternas estão direta-mente relacionadas à deficiência da qualidade dos serviços de saúde oferecidos às mulheres, reduzir a mortalidade materna é um desafio que deve envolver governos, serviços e profissionais de saúde e toda a sociedade. Para enfrentar esse desafio, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou no dia 8 de março o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal. A meta do Pacto é reduzir em 15% os atuais índices de mortalidade materna e neonatal (de recém-nascidos) até o fim de 2006, e em 75%, até 2015.

 

Ações estratégicas do Pacto Nacional

 

Formulado pela Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, o Pacto envolve as secretarias municipais e estaduais de saúde, associações médicas e ONGs, e está propondo diversas ações, entre elas:

  • Articular programas governamentais, como os de Saúde da Mulher, da Criança, do Adolescente, Programa de Saúde da Família, Urgência e Assistência Farmacêutica;
  • Estimular a participação dos conselhos estaduais e municipais de saúde na definição de conteúdos e estruturação do pacto nacional;
  • Qualificar e humanizar a atenção ao parto, ao nascimento e ao aborto legal;
  • Assegurar à gestante o direito ao acompanhamento antes, durante e depois do parto, incluindo alojamento conjunto;
  • Garantir que mulheres e recém-nascidos não sejam recusados nos serviços de saúde e que sejam assistidos até a transferência para outra unidade;
  • Dar às mulheres acesso ao planejamento familiar;
  • Apoiar ações de suporte social para gestante e recém nascidos de risco.


* A imagem foi retirada deste próprio apace.

* As informações sobre a Mortalidade Materna foram reiradas do site abaixo através de pesquisa na internet.

By http://www.redemulher.org.br/encarte56.html

 

 

 
 
 
 

Sobre maryalcantaras

Sou uma pessoa calma e bastante tímida. Não costumo sair muito e por isso vivo na internet. Sou bem eclética em questões referentes a preferências... adoro ler, ouvir música, dançar e tomar umas biritas de vez em quando... mas o que eu adoro mesmo é DORMIR e BEIJAR!!! Meu hobbie é DORMIR. Me interesso por coisas variadas, gosto tanto de coisas simples quanto de coisas rebuscadas. "O Amor conquista-se com Amor e não impondo regras." (A.D.) E talvez tenha de praticar um pouco mais a minha tolerância...
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2 respostas para Dia Mundial de Luta Contra a Mortalidade Materna

  1. Hidra disse:

    Á alegria  Aquela linda planta no vaso, ou plantada no seu jardim, precisa de poucos cuidados, mas o essencial, é a água, a rega constante permite que a planta ultrapasse os tempos mais difíceis, tempestades com ventos fortes, raios e até o calor excessivo do verão que muitas vezes a castiga. A água é a própria essência da vida das plantas. Assim, para nós, seres humanos, a alegria é a água que alimenta a nossa alma, e quando colocamos à alegria em tudo o que fazemos, as coisas parecem mágicas, todos acreditam que fazemos o melhor de tudo, é o melhor macarrão, a melhor contabilidade, a melhor frase para a campanha publicitária, a melhor faxina, o melhor cafezinho e até as "burradas" que todos nós temos o direito de cometer, parecem menores porque também levaram a marca da nossa alegria. Agora experimenta viver sem a alegria? Tudo vai secando, o relacionamento esfria, os amigos somem, o dinheiro desaparece, os comentários pelas costas aumentam, as doenças físicas fazem fila, pode notar, quem vive sem alegria está sempre com alguma dor…Sem alegria, o bom profissional fica apenas razoável e quando acontece um erro, é para enterrar de vez a empresa. Na sua casa, todos o temem, pois aqueles que vivem sem alegria tem poucas expressões no rosto e estão sempre com cara de quem está com o intestino preso por muitos dias. Á alegria não depende de quanto você tem no bolso, nem do tamanho da sua casa, nem o carro que você tem ou deixa de ter. A alegria é simples, é cativante, vem do seu interior, depende dos seus "olhos". Jesus já chamava á atenção para esse fato dizendo:" São os olhos a lâmpada do corpo. Se teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;  Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. (Jesus em Mateus 6:22,23). Portanto, não importa a sua situação, o seu desespero, a sua dor, importa sim, a sua firme decisão em enxergar a si mesmo e o mundo que te rodeia com bons olhos. Veja o seu melhor, sorria para si  e espalhe esse sorriso como se fosse semente. Por onde você for, leve a alegria de acreditar que existe um Deus muito Grande, que você pode carinhosamente chamá-lo de Pai, e que tudo lhe assiste. Quando você tiver essa certeza, todo o seu corpo e a sua vida, serão mais do que luminosos, você mesmo será  farol e brilhará para sempre. 
     
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    Com carinho da amiga Hidra

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  2. disse:

    Boa tarde querida amiga, adorei o texto sobre o geógrafo ele é muito importante e sábio teu spaces está bem infomativo e isso é muito bom. Um abraço e tudo de bom.

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